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sábado, 16 de setembro de 2017

Temer lidera quadrilha desde que tomou lugar de Dilma, diz Janot

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse que o presidente Michel Temer (PMDB) é líder da organização criminosa formada por expoentes do PMDB, conhecida como “quadrilhão da Câmara”, desde maio de 2016, quando ascendeu ao cargo de presidente, ainda interinamente, no lugar de Dilma Rousseff (PT), afastada após a abertura do processo de impeachment dela na Câmara, comandada por Eduardo Cunha (PMDB), outro acusado. Além de Cunha e Temer, integravam o “quadrilhão”, segundo Janot, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Governo), além dos ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves, além de Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor especial de Temer – ou seja, todos, em algum momento, integraram o primeiro escalão do governo federal após a saída de Dilma. O esquema teria cobrado propina em órgãos como Petrobras, Furnas, Caixa Econômica Federal, Ministério da Integração Nacional e até a Câmara dos Deputados. Segundo Janot, o grupo desviou pelo menos R$ 587 milhões de propina. Janot fez um registro histórico das nomeações e cargos ocupados desde que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi vitorioso nas eleições presidenciais de 2002 e precisava de mais espaço no Congresso Nacional. A entrada do “PMDB da Câmara” no governo começou a ser negociada em 2006, segundo o procurador-geral da República, “primordialmente em torno de dois interesses: a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF); e a necessidade de ampliação da base do governo em razão do processo do Mensalão, que havia enfraquecido o poder político da cúpula do Poder Executivo federal integrada por membros do PT”.

Palocci confirma que Lula foi nomeado para escapar da cadeia

Na proposta de delação que negocia com a força-tarefa da Lava-Jato, o ex-ministro Antonio Palocci confirma que a ex-presidente Dilma Rousseff nomeou o ex-presidente Lula ministro-chefe da Casa Civil, em março de 2016, para evitar que ele fosse preso pela Operação Lava-Jato. O ex-ministro descreve uma reunião sigilosa que teve com Lula, dias depois de o presidente ter sido conduzido coercitivamente pela Lava-Jato, em que Lula confidenciou que sabia que seria preso e que estava inclinado em ser nomeado por Dilma.
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Maia diz que denúncia contra Temer 'é muito grave' e admitiu que vai paralisar a Casa

"Denúncia contra presidente da República, independente de qual é a agenda, é sempre muito grave. Não tem como falar que vamos ter duas agendas relevantes no plenário da Câmara tendo uma denúncia contra presidente do Brasil", disse Maia. Segundo Maia, o assunto será "prioridade" na Casa e as demais matérias só serão retomadas após a conclusão do processo. O presidente da Câmara evitou fazer previsão sobre se os deputados vão ou não dar aval para que Temer seja investigado por organização criminosa e obstrução de Justiça e disse que vai manter o seu papel de "árbitro" no processo. "Meu papel não é avaliar o mérito da denúncia. É respeitar a decisão da PGR e do Supremo Tribunal Federal", disse. Maia afirmou ainda que vai seguir o regimento e cumprir a Constituição, assim como fez na primeira denúncia. "Temos que ter muita tranquilidade, é um momento muito difícil. Nosso papel é garantir equilíbrio e paz no Brasil", disse. O deputado se distanciou de Temer durante a tramitação da primeira denúncia. Sucessor natural ao cargo caso o peemedebista fosse afastado, ele manteve uma postura neutra, mas fez algumas movimentos que incomodaram aliados do presidente. Maia tem dito a interlocutores que o clima de desconfiança já começou a se repetir antes mesmo de a segunda denúncia ter sido apresentada. O próximo passo agora é o Supremo encaminhar a denúncia para a Câmara. Na Casa, a denúncia será analisada primeiro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Após a elaboração de um relatório, o caso segue para o plenário. Para que a denúncia contra o presidente tenha seguimento, é preciso a autorização de dois terços dos deputados. Durante eventual julgamento no STF, o presidente é afastado por 180 dias.

STF deve rejeitar pedido para ‘sustar’ nova acusação

BRASÍLIA - O Supremo Tribunal Federal (STF) não deve atender, em julgamento marcado para a próxima quarta-feira, ao pedido do Palácio do Planalto para suspender a nova denúncia contra o presidente Michel Temer por organização criminosa e obstrução da Justiça. Segundo o Estado apurou, a tendência do Supremo é dar aval ao ministro Edson Fachin, relator do caso na Corte, para remeter a acusação formal contra Temer à Câmara dos Deputados.

MARCELO REZENDE MORRE AOS 65

O jornalista e apresentador Marcelo Rezende, de 65 anos, morreu no fim da tarde deste sábado (16). Internado no Hospital Moriah, no bairro de Moema, na zona sul de São Paulo, ele travava uma batalha contra o câncer e teve falência múltipla dos órgãos.

Edinho de volta à cadeia

Edinho sofreu por falta de carinho, por falta de apoio e por não ter vivido uma vida “normal”. Por conta de amizades estranhas, drogas e más decisões, ele acabou trilhando um mau caminho.

A traumática vida do filho de Pelé